domingo, 29 de março de 2009

Modelos leves e custos em escala

Na Web 2.0 os modelos de programação, os conceitos e as técnicas têm como ponto central a simplicidade e a facilidade de uso. A chamada Web 2.0 utiliza um modelo baseado na troca de mensagens respeitando um conjunto padrão de protocolos de comunicação. Este modelo de programação é bastante diferente de um sistema convencional, ele permite grandes benefícios como flexibilidade e rapidez na implementação e proporciona desafios como a manutenção da integridade e gerenciamento dos dados.
Exemplo disto são as linguagens: Perl, Python e Ruby e os frameworks usados na Web 2.0 que permitem um rápido aprendizado por serem simples e dinâmicos, garantindo assim uma alta produtividade. Esse dinamismo é devido aos frameworks oferecerem suporte a padrões comuns de projetos. Portanto, os sistemas da Web 2.0 permitem a composição de elementos e serviços baseados em padrões, que por sua vez, possibilitam a integração ou agregação de outros sistemas da atual Web.

A agregação de diversos conteúdos na web 2.0 é dada de forma que não haja um grande controle da propagação da informação. Isso acontece na medida em que os vários meios se aproveitam de informações provenientes de diversas origens. A "sindicalização" descrita por O'Reilly pode dar uma idéia errada do que realmente acontece, se for entendida ao pé da letra. Essa "sindicalização", nada tem a ver com o grande poder dos sindicatos e das burocracias dessas instituições. Na verdade, a idéia da sindicalização a que ele se refere, é a de agregação em contraste com o excesso de controle. Quando a informação chega ao seu destino, a partir dali ela pode tomar um novo rumo, independente de onde ela tenha vindo inicialmente.

Uma das características do princípio de modelos leves e custos em escala é a possibilidade de remixagem de conteúdo e reaproveitamento de elementos que já existem. O reuso não é bloqueado e muitas vezes é até incentivado. Isso permite a redução do retrabalho e consequentemente a redução de custos. O reaproveitamento do trabalho de outras pessoas ou organizações faz com que o custo de desenvolvimento seja diluído por toda cadeia de produção. É o que acontece com os softwares de código aberto, como exemplificado pelo autor Tim O'Reilly. A maioria das distribuições Linux modernas oferece ferramentas que possibilitam a remixagem e adaptação por parte de terceiros, resguardados os direitos de uso de marca. Outro exemplo citado por ele, é a popularização do RSS, que tem o intuito de disseminar a informação e pode ser obtido e embutido em vários locais na web. Outro modelo bem sucedido é o da licença Creative Commons, que permite até a alteração de conteúdo, resguardando os créditos do autor original. Vale lembrar que essa licença é utilizada hoje não somente por desenvolvedores de software e documentação, mas também para publicações de outras ordens, como por exemplo no site da Casa Branca (http://www.whitehouse.gov/copyright/).

5 comentários:

  1. Não há nenhum recurso Web 2.0 funcionando no site. O mugshot está fora do ar.

    Vinícius - Grupo O

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  2. O Mugshot realmente está fora do ar, mas o Flickr está funcionando normalmente.

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  3. Muito legal a idéia da reutilização, pois realmente facilita muito a vida dos novos criadores.
    Pricipalmete na internet, onde a absurda maioria de usuários e potencials criadores de conteúdo são de pessoas leigas.

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  4. Poder reutilizar o que já esta pronto, integrar tudo isso e fornecer um novo serviço, integrar estes serviços afim de criar um novo sistema é algo estraordinário.

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  5. A reutilização de ferramentas para aperfeiçoamento e oferta de um novo serviço é importantíssimo, pois assim não é necessário reinventar a roda...
    Romulo Grupo Q

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